
NOSSO-HINO - é exaustiva a quantidade de vezes por dia que se ouve o nosso-hino: é uma perseguição auditiva: essa musiquinha de terceira categoria é uma das obsessões dos nacionalistas de carteirinha, dos ingênuos, dos militares, das esquerdas patriotas e de todo aquele para quem esse mundo de fantasia fascista (fantasia que contribui fundamentalmente para garantir a produção, o consumo e a reprodução geral danação) existe como verdade-realidade
Alberto Lins Caldas

REGISTROS DE USOS SECULARES DA CANNABIS NO BRASIL

No Brasil, a cannabis sativa foi pango, nas referências mais antigas, e ainda fumo de Angola, liamba, riamba e diamba. Este último nome predominou sobre pango e fumo de Angola, no século XIX, e cedeu espaço, no século XX, para liamba, até ser definitivamente vencido por maconha. Foi ainda denominada erva-do-diabo, particularmente na imprensa diária, quando das campanhas de profilaxia após os anos 40.
Uma das mais antigas referências do uso ritualizado da maconha, anotado por Luiz Mott, dá conta de que, nas Minas Gerais de 1777, uma mulher de nome Brígida encontrava-se a dançar calundus, fazendo trejeitos e mudanças, dando a cheirar a todos os "circunstantes certo ingrediente (...) e que ficavam absortos e fora de si, e ensinava Brígida que as almas dos mortos se introduzem nos vivos. Dizia mais que o 'calundu' é o melhor modo de dar graças a deus, convidando todas as pessoas da fazenda a vir ao calundu, e se alguma escusava, lhe dava a cheirar e lhe chegava aos narizes uma erva com a qual ficavam absortos e fora de si e esquecidos das obrigações de católicos e entravam na mesma dança".
Muito tempo depois, em 1905, escreveria o Dr. Pires de Almeida, em seu A libertinagem no Rio de Janeiro, que "homens e mulheres de toda casta, completamente nus, afluiam aos candomblés e no meio de danças convulsionadas, e aos vapores de pango, faziam comemorações aos mortos".
O médico baiano Dr. Rodrigues Dória foi o primeiro autor nacional a escrever um texto unicamente dedicado ao tema do seu consumo popular em ascenção e difusão, em 1915, contando que "os índios amansados aprenderam a usar maconha, vício a que se entregam com paixão, tornando-se hábito inveterado. Fumam também os mestiços (...) entre nós a planta é usada, como fumo ou em infusão, e entra na composição de certas beberagens, empregadas pelos feiticeiros, em geral pretos africanos ou velhos caboclos. Nos candomblés - festas religiosas dos africanos, ou dos pretos crioulos, deles descendentes e que lhes herdaram os costumes e a fé, é empregada para produzir alucinações e excitar os movimentos nas danças selvagens dessas reuniões barulhentas. Em Pernambuco a erva é fumada nos catimbós - lugar onde se fazem os feitiços, e são freqüentados pelos que vão ali buscar a sorte e a felicidade. Em Alagoas, nos sambas e nos batuques, que são danças aprendidas dos pretos africanos, usam a planta, e também entre os que porfiam na colcheia, o que entre o povo rústico consiste em diálogo rimado e cantado em que cada réplica, quase sempre em quadras, começa pela deixa ou pelas palavras do contendor (...) É fumada em quartéis, nas prisões, em agrupamentos ocasionais ou em reuniões apropriadas e nos bordéis".
Uma das mais antigas referências do uso ritualizado da maconha, anotado por Luiz Mott, dá conta de que, nas Minas Gerais de 1777, uma mulher de nome Brígida encontrava-se a dançar calundus, fazendo trejeitos e mudanças, dando a cheirar a todos os "circunstantes certo ingrediente (...) e que ficavam absortos e fora de si, e ensinava Brígida que as almas dos mortos se introduzem nos vivos. Dizia mais que o 'calundu' é o melhor modo de dar graças a deus, convidando todas as pessoas da fazenda a vir ao calundu, e se alguma escusava, lhe dava a cheirar e lhe chegava aos narizes uma erva com a qual ficavam absortos e fora de si e esquecidos das obrigações de católicos e entravam na mesma dança".
Muito tempo depois, em 1905, escreveria o Dr. Pires de Almeida, em seu A libertinagem no Rio de Janeiro, que "homens e mulheres de toda casta, completamente nus, afluiam aos candomblés e no meio de danças convulsionadas, e aos vapores de pango, faziam comemorações aos mortos".
O médico baiano Dr. Rodrigues Dória foi o primeiro autor nacional a escrever um texto unicamente dedicado ao tema do seu consumo popular em ascenção e difusão, em 1915, contando que "os índios amansados aprenderam a usar maconha, vício a que se entregam com paixão, tornando-se hábito inveterado. Fumam também os mestiços (...) entre nós a planta é usada, como fumo ou em infusão, e entra na composição de certas beberagens, empregadas pelos feiticeiros, em geral pretos africanos ou velhos caboclos. Nos candomblés - festas religiosas dos africanos, ou dos pretos crioulos, deles descendentes e que lhes herdaram os costumes e a fé, é empregada para produzir alucinações e excitar os movimentos nas danças selvagens dessas reuniões barulhentas. Em Pernambuco a erva é fumada nos catimbós - lugar onde se fazem os feitiços, e são freqüentados pelos que vão ali buscar a sorte e a felicidade. Em Alagoas, nos sambas e nos batuques, que são danças aprendidas dos pretos africanos, usam a planta, e também entre os que porfiam na colcheia, o que entre o povo rústico consiste em diálogo rimado e cantado em que cada réplica, quase sempre em quadras, começa pela deixa ou pelas palavras do contendor (...) É fumada em quartéis, nas prisões, em agrupamentos ocasionais ou em reuniões apropriadas e nos bordéis".
Bruno César Cavalcanti

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TÍTERE


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ABISMU
Leitor amigo, ponha-se na minha situação: o que fazer diante do arbítrio de incompetência treinada? Eu, que não sou burro, sempre soube que existe um boicote contra meus filmes. Falei demais? Saibam que por idealismo nunca calei-me diante do fato de intuir precocemente as coisas. Serei tão importante e ameaçador assim? Se fui considerado dos mais criativos realizadores do país, por que cuidadosamente não deixam ir às telas... ou seja tenho filmes arquivados há dez anos... que tal leitor? Não seria um boicote armado pelos intelectuais de araque?
Abismu, produção minha com Norma Bengell, Jorge Loredo, Mojica Marins, Wilson Grey, está pronto – cartaz, trailer e tudo – há dois anos – e só passa por iniciativa minha... repito: Serei tão importante assim? Consegui a duras penas lançá-lo em São Paulo...
O pior é que o filme já tem certificado de censura correndo há quase um ano, isto é, daqui a cinco anos terá um ano menos de vida, sua imagem está lá embaixo e nenhum exibidor quer lançá-lo – embora tenha um rolo inteiro de Jimi Hendrix executando "In from the Storm" em Whight – porque já foi dolorosamente "queimado" pelas nossas queridas incompetências treinadas na cidade maravilhosa... O pior de tudo é que foi financiado com recursos próprios. Será Abismu tão importante assim para ser tão ostensivamente retirado de competição?
Pois com Noel e Hendrix ao meu devido lado eu digo: Abismu é o trailer de minha futura obra, sob a égide, invocação, proteção do gênio número um das Américas (que são uma só), ou seja, a ele dedico todos meus planos fixos, travelings e panorâmicas, ao pensador James Marshall Hendrix.
Rogério Sganzerla, 1981

Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis coqueiros.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan.
Carlos Drummond de Andrade

HUNTER TORRENTS
- ALEX GIBNEY - 2007 - 119 min. -

BUY THE TICKET, TAKE THE RIDE: HUNTER S THOMPSON ON FILM
BREAKFAST WITH HUNTER
- TOM THURMAN - 2006 - 73 min. -

- WAYNE EWING - 2003 - 91 min. -
VOZ DE SANGUE

Eu sou José Zefanias Machava. Tenho 14 anos e sou natural de Massinga, província de Inhambane. O meu pai era um miliciano que os bandidos mataram quando chegaram a minha casa. Depois de matarem o meu pai me exigiram para mostrar os amigos dele. Eu disse que não sabia quem eram nem onde estavam. Então eles cortaram-me um dedo para eu falar. Tornaram-me a perguntar dos amigos do meu pai e eu repeti a dizer que não sabia. Acabaram-me quatro dedos e eu a dizer que não sabia. Aí zangaram mesmo e cortaram-me uma orelha. Deixaram-me assim mesmo a sangrar e foram embora. Consegui curar com remédios tradicionais, mas esperei um ano até ficar bom. Depois de acabar esse ano, no ano a seguir fui raptado pelos bandidos. Treinei lá na base, aprendi a desmontar arma e a montar. Agora a minha missão era andar a procura de água e de lenha. Um dia desses mandaram-me procurar água. Eu aproveitei, abandonei a lata e fugi. Não sabia onde ia, só andava de qualquer maneira. Assim mesmo cheguei num quartel e apresentei aos soldados. Era em Sinhavuro. Quando me pegaram começaram a perguntar de onde eu vinha. Eu disse que estava a fugir dos bandidos. Logo aqueles soldados disseram para eu ir mostrar onde era. Fui lá com a tropa. Encontramos só uma pessoa, que mataram. Então os soldados levaram aquelas coisas da base e eu fui levado para Inhambane. Investigaram-me, investigaram-me até enviarem-me aqui para o Centro de Lhanguene. Vivo bem aqui. Já estou a estudar na 2a. classe.
do livro Vozes do Sangue

À guisa de resposta, ele disse que havia lendas prevendo a queda do homem branco por meio de alguma grande catástrofe — fogo, fome, enchente, uma coisa assim.
— Por que não simplesmente pela ambição e ignorância? — aparteei.
— É — disse ele —, o índio acredita que, quando chegar a hora, só os que são fortes e resistentes vão sobreviver. Eles nunca aceitaram nosso modo de vida. Não olham para nós como superiores a eles em nada. Toleram a gente, só isso. Por mais educados que sejam, sempre voltam para a tribo. Só estão esperando a gente morrer, acho.
Fiquei deliciado ao ouvir isso. Seria maravilhoso, pensei comigo, se um dia eles fossem capazes de se levantar em grande número e nos empurrar para o mar, tomar de volta a terra que roubamos deles, destruir nossas cidades ou usá-las como terreiro de festas.


O álcool e as mulheres me proporcionam, devo confessar, o único consolo digno. Confio-lhe este segredo, e não tenha receio de valer-se dele. Compreenderá, então, que a verdadeira libertinagem é libertadora, porque não impõe nenhuma obrigação. Na libertinagem só se possui a si próprio; ela permanece, pois, a ocupação perfeita dos grandes apaixonados por sua própria pessoa. É uma selva, sem futuro nem passado, e, sobretudo, sem promessas nem sanção imediata. Os lugares onde ela se exercita são separados do mundo. Deixa-se, ao entrar, tanto o medo quanto a esperança. A conversa não é obrigatória; o que procuram pode ser obtido sem palavras e, muitas vezes, até sem dinheiro. Ah! Eu lhe peço, deixe-me prestar uma especial homenagem às mulheres desconhecidas e esquecidas que me ajudaram. Ainda hoje, mistura-se à lembrança delas algo semelhante a respeito.

Albert Camus

RADIOHEAD - OK COMPUTER - 1997
ONDE ESTÃO OS HOMENS CAÇADOS NESTE VENTO DE LOUCURA

O sangue caindo em gotas na terra
homens morrendo no mato
e o sangue caindo, caindo...
Fernão Dias para sempre na história
da Ilha Verde, rubra de sangue,
dos homens tombados
na arena imensa do cais.
Aí o cais, o sangue, os homens,
os grilhões, os golpes das pancadas
a soarem, a soarem, a soarem
caindo no silêncio das vidas tombadas
dos gritos, dos uivos de dor
dos homens que não são homens,
na mão dos verdugos sem nome.
Zé Mulato, na história do cais
baleando homens no silêncio
do tombar dos corpos.
Aí, Zé Mulato, Zé Mulato.
As vítimas clamam vingança
O mar, o mar de Fernão Dias
engolindo vidas humanas
está rubro de sangue.

- Nós estamos de pé -
Nossos olhos se viram para ti.
Nossas vidas enterradas
nos campos da morte,
os homens do cinco de Fevereiro
os homens caídos na estufa da morte
clamando piedade
gritando p'la vida,
mortos sem ar e sem água
levantam-se todos
da vala comum
e de pé no coro de justiça
clamam vingança...
... Os corpos tombados no mato,
as casas, as casas dos homens
destruídas na voragem
do fogo incendiário,
as vias queimadas,
erguem o coro insólito de justiça
clamando vingança.
E vós todos carrascos
e vós todos algozes
sentados nos bancos dos réus:
- Que fizeste do meu povo?...
- Que respondeis?
- Onde está o meu povo?...
E eu respondo no silêncio
das vozes erguidas
clamando justiça...
Um a um, todos em fila...
Para vós, carrascos,
o perdão não tem nome.
A justiça vai soar,
E o sangue das vidas caídas
nos matos da morte
ensopando a terra
num silêncio de arrepios
vai fecundar a terra,
clamando justiça.
É a chamada da humanidade
cantando a esperança
num mundo sem peias
onde a liberdade
é a pátria dos homens...
Alda do Espírito Santo
homens morrendo no mato
e o sangue caindo, caindo...
Fernão Dias para sempre na história
da Ilha Verde, rubra de sangue,
dos homens tombados
na arena imensa do cais.
Aí o cais, o sangue, os homens,
os grilhões, os golpes das pancadas
a soarem, a soarem, a soarem
caindo no silêncio das vidas tombadas
dos gritos, dos uivos de dor
dos homens que não são homens,
na mão dos verdugos sem nome.
Zé Mulato, na história do cais
baleando homens no silêncio
do tombar dos corpos.
Aí, Zé Mulato, Zé Mulato.
As vítimas clamam vingança
O mar, o mar de Fernão Dias
engolindo vidas humanas
está rubro de sangue.

- Nós estamos de pé -
Nossos olhos se viram para ti.
Nossas vidas enterradas
nos campos da morte,
os homens do cinco de Fevereiro
os homens caídos na estufa da morte
clamando piedade
gritando p'la vida,
mortos sem ar e sem água
levantam-se todos
da vala comum
e de pé no coro de justiça
clamam vingança...
... Os corpos tombados no mato,
as casas, as casas dos homens
destruídas na voragem
do fogo incendiário,
as vias queimadas,
erguem o coro insólito de justiça
clamando vingança.
E vós todos carrascos
e vós todos algozes
sentados nos bancos dos réus:
- Que fizeste do meu povo?...
- Que respondeis?
- Onde está o meu povo?...
E eu respondo no silêncio
das vozes erguidas
clamando justiça...
Um a um, todos em fila...
Para vós, carrascos,
o perdão não tem nome.
A justiça vai soar,
E o sangue das vidas caídas
nos matos da morte
ensopando a terra
num silêncio de arrepios
vai fecundar a terra,
clamando justiça.
É a chamada da humanidade
cantando a esperança
num mundo sem peias
onde a liberdade
é a pátria dos homens...
Alda do Espírito Santo

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A MONSTRUOSA MÁQUINA DE TORTURA

LIBERDADE - entregamos sem nenhuma reação todos os aspectos da nossa liberdade (que é feita de minúsculos fragmentos, de frágeis dobradiças, de memórias sutis) em nome de qualquer coisa. para melhorar “a questão da violência”, as câmeras em todas as ruas, em todos os lugares públicos; para garantir “a população e a coisa pública”, soldados na rua; para “combater o crime”, assassinatos, torturas, violência, medo, mentiras e impunidade.
MÁQUINAS DE TORTURA - quase todas as "coisas públicas" são máquinas de tortura, instrumentos de humilhação: também escadas, ónibus, calçadas, ruas, viadutos, praias, chopincenteres, gramáticas, ortografias, livros, comícios, escolas: principalmente se você é "possuidor" de uma "deficiência" (nada mais cruel que a língua, outra máquina monstruosa de tortura), se é negro, se é velho, se é homossexual, se é pobre, se é estrangeiro de "culturas inferiores" (os imbecis e os conceitos monstruosos são mais imaginativos e persistente do que qualquer razão). este país chamado brasil é uma monstruosa máquina de tortura em todos os detalhes, basta olhar.
Alberto Lins Caldas
PULP FUSION
ORIGINAL 1970's GHETTO JAZZ & FUNK CLASSICS
VOL 1 - ORIGINAL BREAKS FROM THE TOUGH SIDE
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O caminho do excesso conduz ao palácio da sabedoria
William Blake
William Blake

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Tudo o que tenho feito em minha vida apenas tem me dado noções da minha precariedade. Um sentimento de falência, certo nojo pela condição dos homens e até ternura, às vezes; quase sempre - pena. Mesmo nas etapas das quais saio vitorioso, nunca se afasta o gosto da frustração. Competir pra mim é imoral, portanto: profissional, amorosa, familiarmente, meus acontecimentos não têm me preenchido nada. De transitoriedade e de insuficiência têm-me sido essas coisas do amor, da profissao e da família. A verdade é que não consigo comunicação. Nem o exterior comigo. Eu não aprendo a aceitar nada pela metade. E é este sentimento de culpa que me fica.
João Antônio

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EPITÁFIO PARA UM BUROCRATA

Faz da gravata
a forca
a fina veste
é tua mortalha
e teu birô
o teu esquife
Do gabinete ao túmulo
vade retro burocrata
Erickson Luna
a forca
a fina veste
é tua mortalha
e teu birô
o teu esquife
Do gabinete ao túmulo
vade retro burocrata
Erickson Luna

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